.posts recentes

. Left Behind (One-shot)

. Reborn from the ashes (Ph...

. "Nerissa Gaunt" - Chap 31

. "Nerissa Gaunt" - Chap 30

. "Nerissa Gaunt" - Chap 29

. "Nerissa Gaunt" - Chap 28

. "Nerissa Gaunt" - Chap 27

. "Nerissa Gaunt" - Chap 26

. Two out of Three Things.

. "Nerissa Gaunt" - Chap 25

. "Nerissa Gaunt" - Chap 24

. "Nerissa Gaunt" - Chap 23

. Not Fic, but Fun !

. "Nerissa Gaunt" - Chap 22

. "Nerissa Gaunt" - Chap 21

. "Nerissa Gaunt" - Chap 20

. "Nerissa Gaunt" - Chap 19

. PLIM ! (ou Puff?)

. "Nerissa Gaunt" - Chap 18

. "Nerissa Gaunt" - Chap 17

.Posts mais comentados

Sábado, 11 de Julho de 2009

"Nerissa Gaunt" - Chap 16

Prometido é devido, e por isso, aqui estou. x)

 

Sei que passei tempo demais sem postar esta Fic da qual tanto gosto, mas como expliquei no outro blog, o meu tempo não me permitiu de todo vir aqui antes. Acho que vos deixei pendurados num subito momento de suspense na história... Devem estar a odiar-me por ter demorado tanto a postar este capitulo xD

 

Enfim, estou aqui para me redimir, com um capitulo tamanho XL!

Espero que gostem ^^

 

Author´s Note: Para quem não se lembra como terminou o capitulo anterior, eu resumo numa frase: Ainda estamos no segundo ando de Severus e Nerissa em Hogwarts, e ao que parece o rapaz tem uma surpresa para a rapariga... descobriu algo sobre o qual pesquisava enquanto Nerissa treinava os Aprendizes de Devoradores da Morte. 

 

* * *

Salazar's Inherance Trilogy 

Nerissa Gaunt
Capitulo Décimo Sexto
 
 
Assim que Severus e Nerissa entraram na Sala Comum dos Slytherin, vazia àquela altura por estarem todos no Salão Nobre a jantar, a rapariga sentou-se logo num dos sofás junto à grande lareira, enquanto o rapaz correu ao dormitório masculino para ir buscar os ficheiros que tanto ansiava mostrar-lhe.
 
Durante a espera que pareceu interminável, e durante a qual se limitou a admirar as chamas que crepitavam, Nerissa pensou em mil e uma hipóteses de temas para aquela misteriosa pesquisa que Severus havia efectuado, mas a verdade é que nenhuma lhe parecia suficientemente convincente.
 
A curiosidade corria-lhe forte nas veias quando Severus regressou, com uma pasta de documentos nas suas mãos, e uma expressão entusiasmadíssima por trás da cortina de cabelos negros que lhe cobria o rosto.
 
Sem demora, o rapaz sentou-se diante de Nerissa, colocando a sua pasta no colo, falando-lhe pausadamente, provocando o suspense, “Eu queria fazer-te uma surpresa em grande, sabes? Estive a tentar planear este momento desde Setembro, mas hoje à tarde, quando cheguei ao final da minha busca, fiquei sem saber o que fazer… ou o que te dizer…”
 
“Ai, Severus! Conta tudo de uma vez! Ainda me matas de ansiedade!” Ralhou Nerissa, rindo enquanto roubava a pasta das mãos do rapaz, e a começava a abrir e bisbilhotar o conteúdo.
 
No interior da pasta, Nerissa encontrou maioritariamente recortes de jornais antigos… Vários Profetas Diários datados de há doze e treze anos atrás. O seu coração começou a bater mais depressa, “Severus, o que é isto?”
 
O rapaz nada disse, apenas manteve aquele sorriso entusiasmado no rosto, e os olhos fixos em Nerissa, esperando o momento em que ela percebesse de que se tratava a sua pesquisa.
 
Então a rapariga começou a ler os títulos daqueles recortes, e o chão quase desapareceu debaixo dos seus pés… Teve de ler o primeiro em voz alta para ter a certeza que não estava a imaginar coisas, “Feiticeira Desaparecida em Little Hangleton?”
 
A voz quente de Severus conseguiu acalmá-la, “Tu disseste que não sabias nada da tua mãe, que nunca tinhas visto uma fotografia dela sequer. Que só sabias o seu nome… Serena.”
 
“Sim, sim eu lembro-me de te ter dito isso…” Respondeu-lhe Nerissa, tentando ler o artigo em si, mas a sua visão ficara subitamente turva devido ao nervosismo e a rapariga não conseguia distinguir duas letras seguidas sequer.
 
Severus cobriu as costas de Nerissa com o seu braço direito, abraçando-a calmamente, “Eu pensei… se o Voldemort conseguiu fazer uma pesquisa na biblioteca da escola, e descobrir os seus antepassados até Salazar Slytherin só com o seu próprio nome, eu podia tentar a minha sorte, e tentar descobrir a tua mãe, só com o seu nome próprio.”
 
“Severus!…” Nerissa começou a suspirar sem ser capaz de controlar a sua respiração. Aquilo eram notícias demasiado boas para serem verdade! Teria o rapaz realmente descoberto a identidade de Serena? Ela continuava sem conseguir ler o que estava escrito, por isso gaguejou pedindo ajuda, “O que é que isto diz…? O que é descobriste?”
 
Severus apertou o corpo da rapariga mais um pouco, oferecendo-lhe o maior conforto possível, e ao mesmo tempo começou a vasculhar por entre os recortes de jornal por algo que ela não percebeu o que era, “Bem, resumindo tudo… Procurei por notícias de há doze ou treze anos atrás sobre mulheres chamadas Serena, e depois de alguns meses de pesquisas, descobri isto.”
 
E ao dizer isto, Severus pegou num dos recortes e colocou-o por cima dos outros com um gesto lento. Os olhos de Nerissa focaram-se no que parecia ser uma fotografia de uma mulher de meia-idade. O seu rosto era muito redondo, a sua expressão doce enquanto sorria suavemente. Os seus cabelos claros caíam em curvas bem desenhadas sobre os seus ombros. E os seus olhos grandes brilhantes negros eram um espelho dos olhos de Nerissa.
 
Por cima daquela fotografia estava escrito em destaque, «Onde está Serena Trelawney?»
 
“Serena Trelawney!?” Gaguejou Nerissa à medida que os seus olhos se enchiam de lágrimas. Depois a rapariga começou a falar “Como é que podes ter a certeza, Severus?”
 
O rapaz respirou fundo, e depois olhando os olhos negros de Nerissa, contou-lhe tudo o que tinha descoberto, “O que dizem os jornais é que Serena Trelawney, de vinte e nove anos, desapareceu da casa para onde se tinha recentemente mudado em Little Hangleton… Numa entrevista, a irmã dela, Samara Trelawney, disse que Serena saiu de casa da família e foi viver sozinha para Little Hangleton, porque precisava de se recolher. Para se reencontrar…”
 
Ao olhar cheio de lágrimas e muito confuso de Nerissa, Severus continuou, “Nem vais acreditar, mas a Serena e a Samara são bisnetas da grande vidente Cassandra Trelawney, e supostamente herdaram os poderes da bisavó… A Samara diz que a irmã se afastou da confusão das grandes cidades para tentar procurar algo nas suas cartas, nas suas visões… E meses depois de ter chegado a Little Hangleton desapareceu misteriosamente sem deixar rasto.”
 
Nerissa susteve a respiração, e instintivamente acariciou cheia de ternura a fotografia da mulher chamada Serena.
 
A custo, e sabendo a dor que ia causar à rapariga, Severus continuou, “Durante onze meses ninguém soube nada de Serena. Praticamente todo o Mundo Mágico estava à sua procura, dado às circunstâncias estranhas do seu desaparecimento, mas ninguém a conseguiu encontrar... Ao fim desses onze meses, Serena reapareceu à porta da casa da irmã já sem vida, e com evidências de ter dado à luz naquele mesmo dia… Isto foi no dia 6 de Julho de 1960, o dia em que tu nasceste.”
 
As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Nerissa, sem que ela pronunciasse um único som. Então era verdade… Tinha que ser verdade. Aquela jovem mulher no retracto do Profeta Diário era mesmo a sua mãe… Serena Trelawney. A rapariga estava a ver o rosto da sua mãe pela primeira vez na vida.
 
Uma felicidade indescritível inundou o coração de Nerissa, ela não sabia ao certo o que dizer ou o que sentir… Tinha ansiado por aquele momento toda a sua jovem vida. E Severus tinha tornando-o possível! Ao mesmo tempo arrepiava-a saber o destino cruel que Serena havia tido: ser raptada por Gaunt, violada por ele continuamente, e perder a vida ao dar à luz uma filha daquela desgraça… A dor que a pequena rapariga sentia no peito era avassaladora.
 
Chorando compulsivamente, Nerissa abraçou-se ao pescoço de Severus com todas as suas forças, “Estou-te eternamente grata, Severus… Não consigo descrever-te o que sinto, estou tão feliz e tão triste ao mesmo tempo…”
 
No rosto do rapaz rasgou-se um sorriso deformado, “Já imaginava que te fosses sentir assim…” E beijando-lhe os cabelos negros de cheiro silvestre, avisou-a, “Mas a minha pesquisa não ficou por aqui, Nerissa… Há algo que ainda não te revelei.”
 
A rapariga soluçou, tentando controlar-se para o ouvir, levantando a sua cabeça ligeiramente.
 
Severus sorriu-lhe abertamente, revelando aquilo que mais ansiava dizer-lhe, “A Samara Trelawney, a tua tia, teve uma filha à uns anos atrás, chamada Sybill… Sybill Trelawney.”
 
“Sybill?” Repetiu Nerissa meditando sobre aquele nome. Já o tinha ouvido antes, tinha a certeza… Mas onde?
 
O rapaz esperou uns momentos para ver se ela reconhecia o nome, mas como Nerissa não pareceu lembrar-se, ele avançou, “A Sybill Trelawney está em Hogwarts, Nerissa… A tua prima está em Hogwarts! Ela é uma Hufflepuff, está no seu quinto ano agora!”
 
O coração da rapariga explodiu de alegria. Afinal não estava sozinha, afinal tinha mais familiares para além do velho Gaunt e do louco Voldemort… Talvez se conhecesse Sybill, se se apresentasse como filha de Serena, numa remota hipótese, Samara a recebesse em sua casa! Num momento de felicidade cega, Nerissa achou ter uma hipótese para escolher o seu destino… Um destino do qual Voldemort e Gaunt não fariam parte.
 
A seu lado, Severus parecia pensar exactamente o mesmo. Ambos jubilavam de alegria, saltando no sofá e rindo subitamente alegres. Mas depois Nerissa caiu em si…
 
Depois de um momento de desmesurada euforia, a sua mente retomou a racionalidade, e a rapariga apercebeu-se da verdade dos factos. Se Nerissa conseguisse de facto abandonar Gaunt, e fugir de Voldemort, colocaria em risco toda a familia Trelawney. Gaunt sabia a morada deles, havia devolvido o corpo sem vida de Serena a Samara na porta de sua casa… E assim sendo, Voldemort não tardaria a ir ao seu encontro, e se não chegasse mesmo a matar Nerissa, iria certamente castigar e matar todos os Trelawney.
 
A dura realidade é que Nerissa não se podia revelar a Sybill e muito menos a Samara… para o próprio bem delas. Tudo deveria continuar tal como estava, os Trelawneys não podiam saber do seu parentesco com Nerissa… E a rapariga continuaria sozinha, à mercê de Gaunt e Voldemort.
 
A súbita mudança na expressão de Nerissa não passou despercebida a Severus. Lendo a tristeza nos seus olhos, e compreendendo depressa aquilo que lhe ia na alma, ele murmurou tristemente, “Não lhes vais dizer nada, pois não? Não te vais revelar… Não vais aproveitar esta nova família para te refugiares.”
 
Abanando a sua cabeça negativamente, Nerissa respondeu-lhe também num sussurro, “Não tenho o direito de o fazer, estaria a colocá-los todos em risco. Não posso ser egoísta nem irresponsável ao ponto de achar que o Voldemort não irá atrás de mim… A minha situação não tem retorno, pelo menos não para já, não tenho como me defender dele ou do meu pai.” Com um suspiro exasperado, a rapariga riu-se de forma estranha, “Eu sou só uma criança. Talvez mais tarde…”
 
Mas nem teve coragem de terminar a frase. Ambicionar uma vida diferente daquela que tinham projectado para ela, parecia-lhe um sonho demasiado surreal… pelo menos para já.
 
Severus abraçou-se com mais força a Nerissa, deixando a sua cabeça enterrar-se no seu cabelo negro e perfumado. Queria tanto tê-la agradado com esta descoberta… Ansiava tanto ter de facto ajudado a rapariga a fugir das garras daqueles dois loucos, que agora não conseguia evitar sentir-se derrotado.
 
“Gostava tanto que este trabalho te tivesse servido de alguma coisa… Desculpa-me.” Murmurou ele, sentindo a mesma dor que ela sentia, estando ao mesmo tempo submerso numa impotência angustiante. Havia passado praticamente sete meses a fazer aquela busca, achando que iria ajudar Nerissa de alguma forma… no entanto tinha sido tudo tempo perdido. Teria de fazer algo bem diferente se queria de facto ajudá-la.
 
Ao ouvi-lo, a rapariga levantou o rosto dele com as suas duas pequenas mãos, e sorriu-lhe, apesar de ter já as lágrimas a caírem-lhe suavemente pela sua face, Mas tu ajudaste-me, Severus… Trouxeste-me a segunda maior alegria da minha vida, que foi conhecer a identidade da minha mãe, ver o seu rosto, conhecê-la de alguma forma…”
 
Ambos sorriram levemente, com os seus olhares fixos um no outro. Estavam bastante próximos, o que fazia com que os seus narizes quase se tocassem. Os seus corações aceleraram, trazendo de volta aquela força estranha e aquele calor reconfortante que sentiam ao estar juntos.
 
A única coisa que Severus conseguiu dizer foi, “Então e qual é a primeira maior alegria da tua vida, Nerissa?”
 
A rapariga não conseguiu evitar ficar corada ao admitir, “A minha primeira maior alegria é ter-te conhecido, e ter-te ao meu lado incondicionalmente durante estes dois anos.”
 
Antes de Severus se aperceber que ele próprio também tinha corado, os lábios de ambos já se tinham tocado, e os seus braços já os tinham envolvido num abraço forte, inquebrável… Transformando aquele simples momento na demonstração viva daquele amor tão inocente e tão verdadeiro.
 
Ao quebrarem suavemente o beijo, foram surpreendidos por um estranho crepitar das chamas da grande lareira da Sala Comum dos Slytherin. Primeiro não prestaram muita atenção, estavam de olhares perdidos um no outro, sorrindo felizes, inocentes… Mas depois o crepitar tornou-se mais intenso, e quando olharam finalmente a lareira foram surpreendidos por uma explosão de chamas verdes, que causou o aparecimento da silhueta de um busto no seu interior.
 
Não demoraram muito a perceber que alguém estava a tentar usar a Rede Floo para entrar em contacto com eles, mas o que os surpreendeu verdadeiramente foi a identidade daquela pessoa.
 
“Boa noite, meu caro Severus, e minha adorada Nerissa,” Soou fria como o gelo a voz de Voldemort, assim que o fumo verde se dissipou, revelando o seu rosto, agora muito mais magro, a arder em chamas verdes, “Algo me dizia que vos iria encontrar juntos por aqui…”
 
Nenhum dos dois pequenos conseguiu ter coragem para responder o que quer que fosse a Voldemort. O que estava ele ali a fazer, e o que quereria deles, era o que mais os preocupava… Se ele queria tanto contactar Nerissa porque não tinha esperado pela manhã do dia seguinte para lhe enviar mais uma carta?
 
Mas o que mais os preocupava ainda era à quanto tempo Voldemort ali tinha estado à escuta… o que teria ele ouvido, e o que teria ele visto.

 

* * *

Continua...

Portanto grandes novidades no regresso da Fic! xD Espero que tenham gostado... E olhem que as surpresas não ficam por aqui, vem aí mais coisas novas (que não digo se são boas ou más, vocês depois descobrem xD)

 

Não sei quando irei postar o próximo capitulo, mas espero que seja brevemente.

 

Até lá,

Loads of Kisses to All of You!

 

sinto-me: Stressed.Sleepy.Bored.Lonely.
música: 'Tá a Gravar na Sic.

publicado por Dreamer às 21:55

link do post | favorito

Comentar:
De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.

Comentário

Máximo de 4300 caracteres


Copiar caracteres

 



Dreamer @ 23-02-2009

.Dreamer

.links

.Maio 2011

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
17
18
19
20
21

23
24
25
26
28

29
30
31


.tags

. todas as tags

.arquivos

. Maio 2011

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

.subscrever feeds